Quando o Fogão Deu os Primeiros Passos Rumo à Modernidade

Na década de 1910, o fogão começou a deixar de ser apenas um utilitário funcional e passou a simbolizar uma mudança cultural e tecnológica nas cozinhas do mundo inteiro. Era o início de uma revolução silenciosa que transformaria para sempre a maneira como cozinhamos.
Do Fogo Aberto ao Fogão de Ferro Fundido
Antes dos anos 1910, muitas famílias ainda cozinhavam com fogo aberto em lareiras ou fornos de alvenaria. A fumaça invadia os ambientes, o controle de temperatura era impreciso, e o processo todo exigia muito esforço físico. Mas já no final do século XIX, os fogões de ferro fundido com alimentação a lenha ou carvão começaram a se popularizar entre as classes médias urbanas.
Na década de 1910, esse tipo de fogão estava em plena ascensão. Eles geralmente eram grandes, pesados e feitos inteiramente de ferro, com detalhes ornamentados e saídas para chaminés que ajudavam a direcionar a fumaça para fora da casa. Esses modelos contavam com várias bocas (chamadas de “olhos”) e um forno embutido, o que facilitava o preparo simultâneo de diferentes pratos.
Fogões a Gás: Uma Inovação Ainda Rara
Embora o fogão a gás tenha sido inventado décadas antes, ele ainda era uma raridade na década de 1910, especialmente em países como o Brasil. O motivo? A infraestrutura de fornecimento de gás era limitada, e muitas cidades ainda não contavam com esse tipo de rede.
Nos grandes centros urbanos da Europa e dos Estados Unidos, no entanto, o fogão a gás começava a ganhar espaço. Ele era visto como um item moderno e limpo, sem a necessidade de carregar lenha ou carvão. Além disso, oferecia maior controle sobre a chama, o que resultava em pratos mais bem preparados e menos tempo gasto na cozinha.
A Cozinha Como Espaço Social
Na década de 1910, a cozinha ainda era considerada um local de trabalho, reservado às empregadas ou donas de casa. No entanto, o surgimento de fogões mais práticos e eficientes começou a mudar essa percepção. Cozinhar estava deixando de ser apenas uma tarefa árdua e se tornava um ato mais criativo e organizado.
Com os novos fogões, era possível assar, ferver e grelhar com maior facilidade. Alguns modelos vinham com fornos com termômetro e compartimentos para manter os alimentos aquecidos. Essa praticidade abriu caminho para a popularização de receitas mais elaboradas e do interesse pela culinária doméstica.
Materiais, Design e Funcionalidade
Os fogões da década de 1910 não eram apenas funcionais — muitos deles eram verdadeiras peças de decoração. O ferro fundido esmaltado, em tons de branco, azul ou preto, dava um ar elegante ao ambiente. Alguns modelos vinham com detalhes em cobre ou latão, reforçando o caráter artesanal e robusto do produto.
Além disso, surgiram os primeiros esforços em padronização do tamanho das bocas, dos fornos e até das grelhas, o que facilitaria a vida dos cozinheiros e das cozinheiras nos anos seguintes. Era o embrião da ergonomia na cozinha.
O Fogão Como Marco de Progresso
A década de 1910 pode ser considerada uma ponte entre o passado rústico e o futuro moderno da cozinha. Os fogões deixaram de ser simples fontes de calor e se tornaram centros de inovação doméstica. A cada década seguinte, melhorias em segurança, controle de temperatura, eficiência energética e design continuariam esse processo evolutivo.
Hoje, ao olharmos para um fogão moderno, com acendimento automático, vidro temperado e acabamento sofisticado, é impressionante pensar em como tudo começou há mais de 100 anos, com um bloco pesado de ferro alimentado à lenha.
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