A História da Furadeira na Década de 1910: O Início da Era Elétrica nas Oficinas

A furadeira é um dos equipamentos mais presentes em oficinas, indústrias e lares atualmente. Seja para furar madeira, metal ou concreto, ela se tornou símbolo de praticidade e eficiência. No entanto, sua trajetória é longa, e a década de 1910 representa um marco fundamental nessa evolução: foi quando a furadeira elétrica começou a tomar a forma que conhecemos hoje.
Das ferramentas manuais à revolução elétrica
Antes do surgimento da eletricidade, as furadeiras funcionavam por meio de força manual. Entre os modelos antigos, destacam-se o arco de pua e as furadeiras de manivela, que exigiam esforço físico e técnica apurada. Esses equipamentos eram eficazes, mas lentos e cansativos.
Com a chegada da energia elétrica no final do século XIX, surgiu a ideia de aplicar motores elétricos em ferramentas de trabalho. Foi nesse contexto que, em 1895, os inventores Arthur James Arnot e William Blanch Brain, na Austrália, criaram a primeira furadeira elétrica. Era uma máquina grande, pesada, e voltada para uso industrial, especialmente na mineração e construção civil.
Mas foi apenas na década de 1910 que a furadeira elétrica começou a se tornar mais compacta e acessível para outras aplicações.
O grande salto de 1917: a patente da Black & Decker
O ponto mais importante da década de 1910 na história da furadeira foi a invenção do modelo portátil com empunhadura tipo pistola, patenteado em 1917 pela empresa americana Black & Decker. Inspirados no formato de uma pistola Colt, os engenheiros Duncan Black e Alonzo Decker criaram uma furadeira que podia ser operada com uma só mão, oferecendo conforto, controle e praticidade.
Essa invenção revolucionou o mercado. Pela primeira vez, uma ferramenta elétrica deixava o ambiente exclusivamente industrial e passava a ser utilizada também em oficinas menores, marcenarias e até residências. O formato com cabo ergonômico, gatilho e motor interno se tornaria o padrão para os modelos que vieram nas décadas seguintes — padrão esse que persiste até os dias atuais.
Características da furadeira na década de 1910
Apesar de sua inovação, a furadeira elétrica dos anos 1910 ainda era bem mais pesada do que as atuais, e feita majoritariamente com carcaças metálicas robustas. Os motores não eram tão eficientes, e a tecnologia de baterias portáteis ainda não existia — todas as furadeiras eram com fio e exigiam uma fonte de energia próxima.
Mesmo assim, elas já eram vistas como avanços incríveis da engenharia, pois aceleravam o tempo de trabalho, reduziam o esforço humano e aumentavam a precisão nas perfurações.
Impacto no Brasil e no mundo
No Brasil, a chegada da energia elétrica em áreas urbanas na década de 1910 ainda era limitada. A maioria das oficinas e fábricas utilizava ferramentas manuais ou movidas a vapor. No entanto, o conceito da furadeira elétrica começou a ser conhecido e valorizado, especialmente entre marceneiros, mecânicos e engenheiros que tinham contato com ferramentas importadas.
Nos Estados Unidos e na Europa, a popularidade das furadeiras Black & Decker cresceu rapidamente, e isso impulsionou o desenvolvimento de novos acessórios e funções, como brocas intercambiáveis, modelos de bancada e diferentes tipos de mandril.
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