A evolução do fogão: das cozinhas da década de 1910 para a modernização dos anos 1920

A história dos eletrodomésticos está diretamente ligada à evolução da sociedade e da tecnologia. Um dos exemplos mais marcantes dessa transformação é o fogão — um item essencial em qualquer cozinha. Se voltarmos no tempo para analisar as mudanças entre os fogões da década de 1910 e os da década de 1920, encontraremos um salto significativo tanto em funcionalidade quanto em design e praticidade.
Fogões na década de 1910: uma era a carvão e lenha
Na década de 1910, os fogões mais comuns eram os movidos a lenha ou carvão. Fabricados em ferro fundido, esses modelos eram robustos e pesados, exigindo bastante espaço e uma ventilação adequada para que a fumaça pudesse ser expelida corretamente. Muitas vezes, as cozinhas precisavam contar com chaminés e sistemas improvisados de exaustão.
O controle de temperatura era praticamente inexistente. Cozinhar exigia paciência, técnica e experiência, pois era necessário manter o fogo aceso e constante, alimentando a lenha ou o carvão de forma contínua. Além disso, o tempo de preparo das refeições era muito maior e sujeitava os alimentos a riscos de queima ou cozimento irregular.
Outro ponto importante era a questão da limpeza. Os fogões a lenha geravam fuligem, cinzas e muita sujeira ao redor, demandando uma rotina de higienização mais pesada. Apesar disso, esses fogões eram considerados resistentes e eficientes para os padrões da época, sendo o coração das cozinhas tanto rurais quanto urbanas.
A revolução da década de 1920: gás e praticidade
Com a chegada da década de 1920, o cenário começou a mudar drasticamente. A eletricidade e o fornecimento de gás começaram a se tornar mais comuns nas grandes cidades, abrindo caminho para a produção em massa de fogões a gás. Essa foi uma das maiores revoluções tecnológicas nas cozinhas do século XX.
Os fogões a gás permitiram um controle muito mais preciso da chama e da temperatura. Isso facilitou o preparo de diferentes receitas e reduziu o tempo de cozimento dos alimentos. Pela primeira vez, era possível ajustar o fogo de maneira simples, apenas girando um botão, o que trouxe agilidade e eficiência para o dia a dia das famílias.
Em termos de design, os modelos da década de 1920 passaram a ser mais compactos e com visual mais refinado. Algumas marcas já se preocupavam com a estética dos fogões, criando peças que combinavam com os móveis da cozinha. O uso de esmalte e acabamentos cromados começou a aparecer, tornando os fogões mais bonitos e fáceis de limpar.
Outro avanço notável foi a inclusão dos fornos a gás nos próprios fogões, integrando duas funções em um único equipamento. Essa mudança otimizou o espaço e ampliou as possibilidades culinárias dos usuários.
Impacto nas cozinhas brasileiras
No Brasil, essa modernização chegou de forma gradual. Enquanto nas grandes cidades os fogões a gás começaram a se popularizar nas décadas seguintes, muitas regiões continuaram a utilizar modelos a lenha por décadas. Mesmo assim, a influência dos modelos da década de 1920 pode ser vista nas cozinhas brasileiras até hoje, especialmente no que diz respeito à busca por praticidade, segurança e eficiência.
A transição entre as décadas de 1910 e 1920 representa o início da era moderna da cozinha. Foi nesse período que o fogão deixou de ser apenas um instrumento rudimentar e passou a ser visto como um símbolo de progresso e conforto doméstico.
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